No último mês de março, a China importou o volume recorde de 919 mil toneladas de carnes, das quais 390 mil toneladas são de proteína suína. As informações foram divulgadas pela alfândega do país. A maioria das compras ocorreu em janeiro, início da epidemia do coronavírus. Analistas acreditam que em abril e maio o volume pode baixar um pouco em virtude do isolamento social que ocorreu por lá nos meses seguintes. A expectativa é de que, na sequência, os desembarques voltem o aumentar.
Vamiré Sens Júnior, Gerente de Sustentabilidade Agropecuária da Seara, explicou que todos os cenários do mercado interno e externo estão sendo observados com atenção. O objetivo é tentar prever oscilações tanto positivas quanto negativas. “A nossa área de planejamento agropecuário trabalha intimamente com as interfaces de incubatório, granja, abatedouro e indústria, tentando enxergar de maneira proativa os cenários e conduzir da melhor forma todos os processo para que consigamos trabalhar dentro de um patamar de tranquilidade”, explicou.
- Coronavírus não impactou exportações, mas momento pede cautela
- “Agro tem chance de sair ileso da crise”, afirma José Luiz Tejon
Ainda de acordo com Vamiré, o sistema de integração proporciona maior segurança aos produtores em momentos de instabilidade. “O integrado não têm dúvidas se ao final do lote haverá um comprador que absorverá toda a produção. É uma vantagem. O que precisamos fazer agora é nos proteger para enfrentar com segurança a pandemia do coronavírus e continuar produzindo alimentos de qualidade para a população”, finalizou.