A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) promoveu, na última semana de fevereiro, o primeiro encontro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), criado em 2015 com o objetivo de fomentar o setor.
O evento reuniu associados, empresas e lideranças para debater o progresso da suinocultura nacional e traçar estratégias para o futuro.
Suinocultura: expectativas positivas para 2024
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, destacou o otimismo para o ano, citando a melhora no consumo e na exportação de carne suína em 2023. Ele também ressaltou a importância de valorizar o produtor e a produção suína como um todo, colocando-a como prioridade no país.
A queda no valor dos grãos, como soja e milho, é outro fator positivo para o setor em 2024, pois reduzirá os custos de criação. Alexandre Mendonça, consultor econômico de mercado agropecuário, ressaltou que isso pode alavancar a produção de suínos.
Apesar disso, Mendonça também abordou o desafio da carne suína em competir com outras proteínas, principalmente a carne bovina, que está com preços mais baixos devido ao ciclo pecuário atual.
“Acredito que a carne suína pode se beneficiar da falta de carne bovina nos EUA no segundo semestre, o que pode aumentar a demanda por carne suína no mercado internacional”.
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O presidente da ABCS reforçou a necessidade de valorizar o suinocultor e a suinocultora, reconhecendo seu trabalho e importância para o desenvolvimento do setor.
“A suinocultura brasileira é uma atividade fundamental para a economia do país, gerando milhares de empregos e renda”.
O primeiro encontro do FNDS foi um marco importante para o setor suinícola brasileiro.
“O evento reuniu os principais players da cadeia produtiva para discutir os desafios e oportunidades que o setor enfrenta. As perspectivas para 2024 são positivas, mas é importante que o setor continue se mobilizando para garantir o seu crescimento sustentável”, disse o Presidente da ABCS.
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