Itapiranga, em Santa Catarina, acaba de inaugurar o Museu do Suíno, no Centro Histórico Germânico do município. A novidade foi prestigiada por produtores, líderes locais e entusiastas da história e cultura da região.
A criação do museu foi impulsionada pelo desejo de representar os aspectos histórico-culturais e econômicos da suinocultura, uma atividade de suma importância para a economia do Oeste e Extremo-Oeste catarinense.
A criação de suínos é fundamental para a sustentabilidade econômica dos pequenos agricultores locais. Em 1928, os primeiros animais da espécie foram introduzidos em Itapiranga pela família de Osvaldo Weidrick.
Além de seu papel econômico significativo, especialmente por meio do sistema integrado de produção agroindustrial, o suíno destaca-se como um elemento marcante da gastronomia regional. Presente em uma infinidade de pratos típicos do dia a dia e nas festas populares, a carne suína é amplamente apreciada em suas diversas variações, enriquecendo a cultura culinária local.
A inauguração do Museu do Suíno representa um marco importante na preservação e celebração da história e tradição da suinocultura na região e demonstra o impacto duradouro na economia e cultura locais.
O CENTRO HISTÓRICO GERMÂNICO
O Centro Histórico Germânico de Itapiranga, inaugurado em 2021, é um projeto idealizado por pelo suinocultor e empresário rural Inácio Oswald, ex-vice-prefeito da cidade e filho de imigrante alemão. Inspirado pelo Parque Aldeia do Imigrante em Nova Petrópolis, o centro é um museu ao ar livre que celebra a história e cultura dos imigrantes alemães na região.
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Com construções e réplicas de edificações antigas, o local oferece uma experiência imersiva, destacando aspectos da vida dos imigrantes, como trabalho, religiosidade e lazer. O projeto, que não contou com investimento público, é um testemunho da rica herança alemã e um convite à exploração da memória histórica de Itapiranga.
“A ligação do município de Itapiranga com a suinocultura vem desde a colonização, nos anos 30. O suíno na época era de extrema importância para as famílias agricultoras. A banha tinha grande importância, de tal maneira que era considerada o ouro branco”, conta seu Inácio Oswald.
Em entrevista ao Ligados e Integrados desta quinta-feira (04), ele explicou que a ideia de criar o museu era um desejo antigo. “Não se pode deixar perder essa história tão importante e que foi motivo de satisfação e desenvolvimento para o município”, destacou ele.
O museu é uma das onze temáticas presentes no Centro Histórico Germânico. O espaço é aberto ao público de terça à sábado, das 09h da manhã às 18h. A entrada custa R$40 para pessoas de 12 a 40 anos. Pessoas com mais de 40 anos, pagam R$20.
Com informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS)
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