O quadro “Jovens na Lida”, exibido na última quarta-feira (26), contou a história de Taís, uma jovem de 24 anos de Nova Bassano, Rio Grande do Sul, que, junto com sua família, decidiu transformar a rotina de trabalhar para terceiros no sonho de ter seu próprio negócio. A família já se dedicava à suinocultura há cinco anos, mas foi apenas em 2021 que um novo capítulo começou. Inicialmente, a ideia era seguir com a engorda de suínos, mas após cuidadosa análise, optaram pelo sistema creche. Assista a história completa no vídeo abaixo.
Uma história de determinação e aprendizado
“Eu nasci e me criei no interior, onde continuo até hoje. Com 16 anos, junto com minha família, começamos a trabalhar nos vizinhos, que também são integrados da JBS,” conta Taís. A jovem relembra que tudo começou com um convite informal para ajudar em uma propriedade vizinha, e a partir daí, outras famílias produtoras da região passaram a chamá-la para trabalhar em suas propriedades.
“Um vizinho nos chamou para ajudar e, depois, outros começaram a nos chamar também. Assim, entramos na atividade.”
Tais Gamba
A experiência adquirida trabalhando com suínos em diferentes propriedades foi fundamental. “Fazíamos de tudo, desde a chegada dos leitões até a vacinação, carregamento e lavagem. Trabalhamos em quatro integrados na nossa comunidade antes de decidir ter nosso próprio negócio”, explica Tais.
A decisão estratégica pelo sistema creche
No início, a família planejava focar na engorda de suínos, mas após avaliar cuidadosamente e realizar cálculos, decidiram mudar para o sistema creche. A ideia de entrar na atividade surgiu em 2020, mas só foram construir o galpão em 2021, iniciando o alojamento no mesmo ano. Os resultados já foram expressivos nos três primeiros lotes, sendo reconhecidos em terceiro lugar como melhor do ano.
Taís destaca que, apesar dos desafios, a experiência prévia foi crucial para o sucesso inicial. “Sempre temos desafios, mas acredito que fomos bem desde o início por já termos experiência na área.”
Trabalho em família e busca por conhecimento
Toda a família está envolvida no negócio. “Trabalhamos eu, meu pai, meu irmão e minha mãe. Não temos funcionários. Os homens cuidam da parte braçal, como o aquecimento no inverno, enquanto eu fico responsável pela vacinação e monitoramento dos suínos. Minha mãe também ajuda no carregamento,” explica Taís, que além do trabalho na granja, também cursa agronomia.
“Durante o dia, trabalho na propriedade e à noite vou para a faculdade. Pretendo me formar e aplicar os conhecimentos aqui para obter os melhores resultados e continuar na atividade”
Tais Gamba
Paixão pela suinocultura
Para Taís, a suinocultura é mais que um trabalho; é uma paixão. “Eu gosto muito da atividade e dos animais, isso facilita bastante. Sempre morei no interior e não me vejo em outra atividade. Sinto-me realizada, faço tudo com muito amor,” finaliza a jovem empreendedora.
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