As exportações brasileiras de carne suína registraram um crescimento de 13,2% em novembro, atingindo um total de 105,7 mil toneladas, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABCS). Apesar desse avanço positivo, o ano de 2023 foi marcado por desafios significativos, preparando-se agora para um cenário de estabilidade nos preços em 2024.
O consultor de mercado da ABCS, Iuri Machado, destacou que o primeiro semestre de 2023 enfrentou custos de produção elevados, principalmente devido aos insumos essenciais como milho e farelo de soja. Contudo, a segunda safra do ano resultou em uma queda nos custos, proporcionando uma melhoria nas margens dos produtores.
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Machado abordou a expectativa para 2024, mencionando a preocupação com a safra brasileira, que apresenta sinais de comprometimento devido às condições climáticas. Quanto à demanda, tradicionalmente há um aumento no final do ano, impulsionado pelas festas, mas o consultor ressaltou que o comportamento deste ano foi um pouco diferente, com um crescimento mais discreto.
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A relação de troca do criador, que compara o preço do suíno vivo com o custo dos principais insumos, teve um período desafiador no início do ano, mas melhorou ao longo do tempo, sendo mais favorável no último trimestre de 2023. Machado expressou otimismo para 2024, apontando para uma recuperação contínua no setor suinícola brasileiro.
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