Em nota técnica divulgada na última sexta-feira (3), a Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina apresenta orientações para o trabalho preventivo contra a gripe aviária no estado. No material, o órgão destaca a necessidade de se estar em “alerta máximo” diante da possibilidade de disseminação da doença.
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Assinada pelo secretário Valdir Colatto, a nota chama a atenção para o fato de a influenza aviária avançar por outros países da América do Sul, como Uruguai e Argentina. Nesse sentido, a pasta catarinense recomenda novas medidas de isolamento para aves de subsistência e de plantéis da avicultura comercial. Entre outras ações, sugere-se a restrição temporária ao ambiente externo para aves criadas livres.
“Os produtores devem garantir a proteção dos plantéis e reforçar as demais medidas de biosseguridade, como evitar ou proibir visitas de pessoas estranhas ou alheias ao sistema de produção, bem como definir e documentar medidas relacionadas ao bem-estar animal neste período de restrição temporária de acesso aos ambientes externos”, afirma Colatto no alerta máximo da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina contra a gripe aviária.
Alerta máximo contra a gripe aviária
Leia a íntegra da nota técnica da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina que apresenta o “alerta máximo” no combate preventivo à gripe aviária:
NOTA TÉCNICA Nº 001/2023
Florianópolis, 03 de março de 2023.
Assunto
Alerta máximo às medidas de biosseguridade para avicultura comercial e recomendação para a restrição temporária de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense.
Em decorrência do aumento dos casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrados em países da América do Sul, e devido às recentes confirmações de casos na Argentina e no Uruguai, a Secretaria de Estado da Agricultura (SAR) vem através desta Nota Técnica reiterar Alerta Máximo às medidas de biosseguridade para avicultura comercial e recomendar a restrição temporária de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres e mesmo aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança dos plantéis.
A recomendação desta medida de biosseguridade visa manter as aves dentro dos galpões, sem acesso a áreas externas, até que os focos detectados na América Latina estejam sob controle. Os produtores devem garantir a proteção dos plantéis e reforçar as demais medidas de biosseguridade, como evitar ou proibir visitas de pessoas estranhas ou alheias ao sistema de produção, bem como definir e documentar medidas relacionadas ao bem-estar animal neste período de restrição temporária de acesso aos ambientes externos.
Esta medida se torna necessária e possui grande importância, uma vez que, a entrada de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade nos sistemas de produção comerciais poderá acarretar imensos prejuízos a toda cadeia produtiva catarinense e nacional.
Reforçamos, ainda, a extrema relevância dessa recomendação, que deve ser ponderada por todos os proprietários com sistemas de criação de aves livres com acesso aos ambientes externos, com fins comerciais ou de subsistência, devido a maiores chances de contato desse tipo de criação com aves migratórias ou silvestres e, portanto, maior risco de contaminação.
O momento requer atenção máxima e diante da importância econômica e social da avicultura para Santa Catarina, a recomendação da restrição temporária de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres é medida de extrema relevância para nosso Estado.
Atenciosamente,
Valdir Colatto
Secretário de Estado
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Editado por: Anderson Scardoelli..
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