Felipe Susin, 25 anos, é um avicultor dedicado da cidade de Antônio Prado, no Rio Grande do Sul. Desde cedo, ele esteve envolvido com a agricultura, especialmente no cultivo de uvas com sua família. No entanto, sua trajetória na avicultura começou de forma inesperada. Assista ao vídeo abaixo e confira a história na íntegra.
“Não havia criação de perus na região. Em 2003, foi quando a produção chegou por aqui. Fomos um dos primeiros a adotar essa atividade, reformando o aviário para receber os animais. Foi aí que começamos com a criação de perus na propriedade.”
Felipe Susin
Felipe inicialmente não se interessava muito pela criação de perus. Ele chegou a trabalhar em uma fábrica de móveis na cidade e experimentou cultivar framboesas e tomates em uma estufa, mas os resultados financeiros não foram os esperados. Assim, ele decidiu retornar à avicultura e posteriormente, decidiram investir em um aviário novo.
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“Eu comecei a pegar firme na atividade. No início, eu não gostava muito, mas o dia a dia com os perus me fez mudar de ideia. Ver os animais crescendo, ganhando peso, mexendo com eles diariamente, isso me fez começar a gostar da atividade.”
conta Felipe.
Hoje, Felipe é o responsável por todas as atividades na granja, embora sua mãe ainda ofereça dicas e apoio. “Antigamente, era só minha mãe. Ela tocava tudo, fazia toda a parte da criação. A partir do começo do ano passado, eu assumi todas as partes da produção. Minha mãe me ajuda, dá algumas dicas. Faz 20 anos que ela trabalha com a criação de perus, então ela entende mais do que eu e me orienta bastante. Tenho muito a agradecer a ela por me colocar no caminho certo.”
Sobre sua decisão de voltar à avicultura, Felipe não se arrepende. “Toda atividade tem seus prós e contras, mas no geral, a avicultura é uma atividade que gera muita realização. Você pode manejar seu tempo, não tem um horário fixo. Claro que às vezes é puxado, mas no geral, essa flexibilidade é muito boa para quem é agricultor.”
Para os jovens que pensam em entrar na avicultura, Felipe deixa um conselho: “Você precisa ter compromisso com a atividade. Não é algo que demanda esforço o tempo inteiro, mas exige compromisso. Todo dia, você tem que saber que tem um animal dentro do aviário que precisa de cuidados. É uma atividade que depende 90% de compromisso.”
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