As linhagens de perus domesticadas mais conhecidas são holandês branco, bourbon vermelho, mamouth bronzeado e beltsville branco e, existe, ainda, o caipira, que já é o resultado da mistura de raças.
Dentre tantas variações, os criadores identificam quais características dos animais podem ser aprimoradas através de múltiplos cruzamentos, gerando perus com maior desempenho produtivo.
O Ligados & Integrados conversou com o Fernando Felicetti, gerente agropecuário da JBS, que explicou sobre as linhagens de perus mais utilizadas no Brasil:
“As mais adaptadas para nosso país são a mamouth bronzeado e beltsville branco, ambas indicadas para a produção de carne. Já trabalhamos com a linhagem Hybrid, mas hoje, a mais utilizada é a Nicholas”, comenta o especialista.
A opção pela linhagem Nicholas se deu devido a sua boa performance em conversão alimentar, que consiste na quantidade de carne produzida por quilo de alimento e, também, pelo alto rendimento da carcaça no abatedouro. Principalmente para a finalidade de corte, a Nicholas se sobressai sobre as demais linhagens.
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Os avozeiros, granjas de avós com as melhores linhagens genéticas, contudo, não são encontradas no Brasil, mas sim nos Estados Unidos. A JBS importa a tecnologia direto da casa genética. Dessa forma é possível adquirir somente a quantidade necessária de ovos, evitando desperdícios.
“Trazemos dos EUA os ovos férteis que são direcionados para o incubatório da JBS em Tatuí [SP]. Os ovos são incubados e eles nos encaminham a quantidade de machos e fêmeas suficientes para abastecer uma granja de recria. Em seguida, realizamos a transferência para a granja de produção”, explica Fernando.
As fêmeas são direcionadas para a recria em seu primeiro dia de vida, onde permanecem por cerca de um mês. Depois, a ave é transferida para um produtor integrado à JBS e, em seu ciclo de produção, é capaz de gerar em torno de 110 ovos.
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