A suinocultura enfrenta constantes desafios relacionados a doenças infecciosas que podem afetar o desempenho, bem-estar e sanidade dos suínos. Entre as doenças mais preocupantes estão a febre aftosa, peste suína clássica, síndrome reprodutiva e respiratória suína, influenza suína, entre outras.
Essas doenças têm um impacto significativo na produtividade e podem até mesmo abrir ou fechar portas para mercados externos. Portanto, é fundamental que os suinocultores estejam atentos a essas doenças e adotem estratégias de controle e monitoramento eficazes.
Para compreender os desafios sanitários presentes nos sistemas de produção suína, é essencial conhecer de perto as doenças infecciosas que podem afetar o rebanho. Dessa forma, estratégias de controle e eliminação podem ser implementadas e revisadas continuamente.
O tipo de vigilância e monitoramento aplicado varia de acordo com os resultados desejados, que são necessários para embasar a tomada de decisões. A vigilância desempenha um papel importante no atendimento a emergências de doenças exóticas.
Durante o inverno, período em que as doenças podem ser mais prevalentes, é crucial que os produtores estejam especialmente atentos e façam o devido monitoramento para evitar a entrada dessas doenças nas granjas. Para isso, é fundamental conhecer as principais doenças infecciosas que afetam a suinocultura no Brasil e implementar medidas de prevenção e controle adequadas.
Para realizar o monitoramento de doenças nos suínos, os produtores podem adotar diferentes procedimentos de vigilância. Isso inclui o monitoramento das tendências de doenças endêmicas, o combate às doenças endêmicas e exóticas, o apoio à obtenção do status de livre de doenças/infecções, o fornecimento de dados para análises de risco em saúde animal e/ou pública, além de justificar a lógica por trás das medidas sanitárias adotadas.
É importante destacar que o monitoramento pode variar de acordo com a fase de produção em que o suinocultor trabalha. Cada fase pode apresentar desafios específicos e requer abordagens adequadas de vigilância e monitoramento.
Existem recursos disponíveis para auxiliar o produtor no monitoramento infecciosas no rebanho de suínos. O médico-veterinário desempenha um papel fundamental nesse processo, fornecendo conhecimento especializado e orientações sobre as melhores práticas de prevenção e controle. Além disso, existem programas e instituições que disponibilizam informações e suporte técnico aos produtores.
No entanto, alguns gargalos podem dificultar o monitoramento efetivo de infecções no plantel suíno. Entre eles, podemos citar a falta de recursos financeiros e de capacitação, além da necessidade de uma melhor integração entre os diversos elos da cadeia produtiva.
O Ligados & Integrados está na tela do Canal Rural de segunda a sexta-feira às 11h30.
Gostou desse tema ou quer ver outro assunto relacionado à avicultura e suinocultura? Envie sua sugestão para ligados@canalrural.com.br ou para o número de WhatsApp (11) 9 7571 3819.