Em uma granja de suínos, a ambiência adequada desempenha um papel fundamental no sucesso da produção, proporcionando condições ideais para o crescimento saudável e o bem-estar dos animais.
Com o objetivo de oferecer um ambiente controlado e favorável, os produtores utilizam diferentes sistemas de climatização, levando em consideração fatores como temperatura, qualidade do ar e comportamento dos suínos.
A fase da creche, momento em que os leitões são separados da mãe e iniciam a alimentação com ração, é de extrema importância para o desenvolvimento dos suínos. Durante essa etapa, o manejo das cortinas é essencial para manter a temperatura adequada em cada sala, permitindo a renovação do ar sem expor os leitões a correntes de ar frio.
No interior do galpão, é crucial monitorar os níveis de dióxido de carbono (CO2) e amônia (NH3). Os níveis ideais de CO2 devem ser inferiores a 3 mil ppm, enquanto os níveis de amônia devem variar entre 15 a 20 ppm. Além disso, a temperatura do bulbo seco precisa ser controlada para garantir um ambiente seco e confortável para os animais. Em ambientes mais frios, a umidade pode ser reduzida aumentando-se a taxa de ventilação.
“Observar o comportamento dos suínos também é essencial para identificar possíveis problemas na produção. Se os leitões estiverem magros ou apresentando falta de apetite, pode ser necessário avaliar se há animais em jejum durante a primeira semana. Essa análise ajuda os produtores a determinar a necessidade de intervenção e o tipo de ação a ser tomada, diz Gustavo Lima, Professor Doutor do Curso de Medicina Veterinária e Agronomia do UNICERP (Centro Universitário do Cerrado de Patrocínio)
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Atualmente, diversos sistemas de ambiência são empregados nas granjas de suínos. A maioria dos produtores adota a ventilação natural, investindo em exaustores e garantindo a qualidade da entrada de ar por meio de filtros. Além disso, novos projetos estão em andamento, seguindo essa abordagem convencional.
“Outra opção é a ventilação híbrida, que combina a ventilação natural com sistemas mecânicos. Nesses casos, os galpões são equipados com exaustores e cortinas automáticas, proporcionando maior controle sobre o ambiente interno”, ressalta Lima.
Há também projetos que utilizam galpões completamente fechados em pressão negativa, porém sem entradas de ar pelo teto. Nesses casos, a ventilação é feita através de placas evaporativas, embora essa não seja considerada a solução ideal. Outras abordagens incluem galpões com exaustores para pressão negativa normal e inlets de teto, garantindo uma ventilação mais eficiente.
Por fim, destacam-se os sistemas de produção de alta tecnologia, que contam com galpões em pressão negativa.
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