ÁREAS IMPACTADAS

Urgência no RS: A liberação ágil de recursos é essencial para apoiar produtores, indústrias e cooperativas afetadas

Com ações coordenadas e apoio governamental, espera-se uma recuperação rápida, permitindo a retomada das atividades e economia do estado

Urgência no RS: A liberação ágil de recursos é essencial para apoiar produtores, indústrias e cooperativas afetadas
Urgência no RS: A liberação ágil de recursos é essencial para apoiar produtores, indústrias e cooperativas afetadas

Os representantes das associações do setor de aves e suínos do Rio Grande do Sul trouxeram novas atualizações sobre as perdas ocasionadas pela tragédia climática que assolou o estado no Ligados & Integrados desta terça-feira (28). Assista ao vídeo abaixo para conferir.

No dia 27 de maio, foi divulgado um reporte parcial dos prejuízos, que já somam quase R$ 247 milhões na avicultura. Essas perdas incluem danos a indústrias, cooperativas e produtores, com destruição de estruturas, equipamentos, redes elétricas e tubulações.

Desde o início de maio, as informações têm sido constantemente apuradas, e as associações têm solicitado ao governo federal a liberação rápida e desburocratizada de recursos para que o setor possa se recuperar. A produção no estado tem sido mantida, apesar dos desafios logísticos causados pela obstrução de estradas e quedas de pontes.

José Eduardo dos Santos, presidente executivo na Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), conta que cerca de 95% da produção avícola está ativa atualmente. A recuperação plena, no entanto, depende da rápida liberação de recursos para que os produtores possam reconstruir suas instalações e substituir os equipamentos danificados.

“O setor continua abastecendo o Rio Grande do Sul e outras regiões, mostrando resiliência diante das adversidades”.

A perda de aves é significativa, com cerca de 1,5 milhão de aves já contabilizadas como prejudicadas, entre pintos de corte, pintos de postura, aves poedeiras e de corte. Esse número ainda pode aumentar à medida que novas informações são recebidas das indústrias afetadas.

A reconstrução do setor avícola no Rio Grande do Sul requer uma resposta rápida e eficaz do governo, além de um esforço conjunto de todos os elos da cadeia produtiva. A Asgav continua a trabalhar incansavelmente na defesa dos interesses do setor, buscando a liberação de recursos necessários para garantir a recuperação completa e a retomada da produção avícola no estado.

“Temos plena convicção que todas as indústrias integradoras que foram afetadas vão estar lado a lado do seu produtor, funcionário, para uma rápida recuperação e retorno à normalidade de produção”.

Valdecir Folador, presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), relatou problemas graves de logística, com estradas bloqueadas e barreiras que impediram a chegada de ração e medicamentos.

“Muitos animais enfrentaram restrições alimentares, e cerca de 12.700 suínos morreram devido às enchentes ou deslizamentos de granjas. Além disso, mais de 26.000 metros quadrados de área construída foram destruídos total ou parcialmente”, relatou Folador.

As perdas econômicas no setor de suínos incluem a morte de animais, destruição de instalações e queda no desempenho dos animais devido à falta de alimentação e medicamentos. Somando todos esses fatores, as perdas diretas nas granjas são estimadas em cerca de R$ 50 milhões.

As granjas que não foram destruídas pelas águas já foram reabastecidas e estão operando normalmente.

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