FECHAMENTO

Ricardo Santin destaca força do Brasil na avicultura e suinocultura mundial

Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal projeta crescimento e consolidação no mercado internacional

Avicultura e suinocultura brasileira
O setor de aves e suínos deve fechar 2024 com bons resultados

A resiliência e a visão estratégica são fundamentais para representar setores cruciais como a avicultura e suinocultura no Brasil. Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e figura de destaque em diversas entidades globais, compartilhou um panorama detalhado sobre os desafios e oportunidades do setor. Confira a análise completa no vídeo abaixo.

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Crescimento sólido na produção e exportação

O Brasil tem conquistado novos patamares na produção e exportação de proteína animal. Segundo Santin, a produção de carne de frango deve atingir 15 milhões de toneladas em 2024, com exportações superando a meta inicial de 2% de crescimento, alcançando cerca de 3%.

Os números reforçam o papel estratégico do país no mercado global. Atualmente, o Brasil detém 37% do market share da carne de frango e 14% da carne suína. “O mundo precisa do Brasil. Somos parceiros para complementar a produção de outros países”, destacou Santin.

A recente habilitação de frigoríficos para exportação à África do Sul é um exemplo do esforço brasileiro em expandir mercados. Segundo Santin, cada nova planta habilitada traz benefícios para toda a cadeia produtiva, gerando empregos e estabilizando o mercado interno.

A África do Sul é um dos cinco maiores mercados para o Brasil, e o continente africano representa uma oportunidade crescente devido ao aumento populacional previsto para 2050. “O Brasil tem um papel fundamental em garantir segurança alimentar para esses mercados em crescimento”, afirmou.

Indústria carne de frango
Produção de carne de frango para exportação deve fechar 2024 em alta

Biossegurança: diferencial competitivo

O compromisso com a biossegurança é outro ponto de destaque. O Brasil mantém seus plantéis industriais livres de doenças como Peste Suína Africana e Influenza Aviária, o que reforça a confiança internacional na produção nacional.

Santin enfatizou o papel do produtor brasileiro nesse cenário: “A biosseguridade começa na propriedade rural, com práticas rigorosas que garantem a qualidade e segurança dos alimentos.”

Manejo de suínos
Produção de suínos no Brasil é livre de Peste Suína Africana

Perspectivas para 2025

Para o futuro, a estratégia do setor será focada na ampliação do escopo de produtos e fidelização de mercados já existentes. Com previsão de crescimento na produção e exportação, o Brasil continuará contribuindo significativamente para a balança comercial, que em 2023 deve superar US$ 12,5 bilhões.

Santin concluiu com uma mensagem de incentivo aos produtores: “Acreditem no potencial do setor. Produzir alimentos seguros e sustentáveis é motivo de orgulho para alimentar o Brasil e o mundo.”

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