Os piolhos e ácaros são os principais ectoparasitas de aves, podendo causar prejuízos econômicos e sociais aos produtores.
Os piolhos são mastigadores e se alimentam das penas e descamações da pele das aves.
Eles possuem cinco fases de vida, desde ovo, passando por ninfa, até chegar ao adulto. Todas as fases vivem agarradas às penas das aves. Os ovos dos piolhos dependem da luz solar para eclodir, por isso, aviários sombrios ajudam a diminuir a infestação.
Os ácaros são hematófagos e se alimentam do sangue das aves. Existem dois tipos principais de ácaros: o democídeo galinai, conhecido como piolinho ou vermelinho, e o ornithosissus, conhecido como ácaro da pena.
O democídeo galinai fica escondido nos aviários durante o dia e sai à noite para se alimentar. O ornithosissus fica no corpo das aves durante todo o dia.
As infestações de ectoparasitas podem causar inflamação na pele das aves, reduzindo seu desempenho produtivo.
Além disso, esses parasitas podem transmitir vírus e bactérias, causando doenças nas aves. Os trabalhadores que têm contato com as aves também correm o risco de infestação e transmissão de doenças para suas famílias.
O controle de ectoparasitas em aves deve ser feito por meio de um conjunto de estratégias, que incluem:
- Limpeza do ambiente: a limpeza dos aviários e dos equipamentos ajuda a remover os ovos e as larvas dos ectoparasitas.
- Tratamento químico: o tratamento químico das aves e do ambiente é necessário para eliminar os ectoparasitas adultos.
- Prevenção da introdução de novas aves infestadas: é importante conhecer a origem das aves antes de introduzi-las na granja.
- Evitação da presença de aves silvestres: as aves silvestres podem ser portadoras de ectoparasitas.
A adoção de boas práticas de manejo e bioseguridade é fundamental para prevenir a infestação de ectoparasitas em aves.
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