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Coccidiose suína: uma ameaça aos leitões na fase de maternidade

A coccidiose causa prejuízos econômicos significativos, como a redução no ganho de peso dos animais afetados

A coccidiose suína, uma doença que afeta os leitões na fase de maternidade, tem preocupado produtores de suínos devido aos seus impactos na produtividade e no bem-estar dos animais.

O Isospora suis, protozoário responsável pela doença, provoca uma enterite que resulta em diarreia nos leitões lactentes. Além disso, a coccidiose causa prejuízos econômicos significativos, como a redução no ganho de peso dos animais afetados.

Saiba mais sobre essa doença e entender como os produtores podem lidar com essa ameaça com Poliana Bresan consultora técnica de aves e suínos da Ourofino Saúde Animal .

  • Faixa etária de maior propensão à coccidiose: A coccidiose suína é mais comum em leitões na fase de maternidade, entre o 5º e o 14º dia de vida. Nessa idade, o sistema imunológico dos leitões ainda está em desenvolvimento, tornando-os mais suscetíveis à infecção pelo protozoário.
  • Impacto do protozoário no organismo suíno: O Isospora suis se desenvolve no intestino delgado dos suínos, causando danos à mucosa e resultando em sintomas como diarreia, desidratação, perda de apetite e redução no ganho de peso. As lesões e atrofia das vilosidades intestinais comprometem a absorção adequada de nutrientes, afetando o desempenho dos animais.
  • Prejuízos econômicos para o produtor: A coccidiose suína pode acarretar prejuízos econômicos significativos, incluindo a redução no ganho de peso dos leitões afetados e o aumento dos custos de produção devido a tratamentos e medidas de controle. Além disso, a necessidade de descarte de animais doentes pode causar perdas adicionais.
  • Vetores da coccidiose: Os suínos podem ser contaminados pelos oocistos do Isospora suis presentes no ambiente da granja. Essa contaminação pode ocorrer a partir de animais do lote anterior, insetos, roedores e até mesmo funcionários da granja, que podem transportar os oocistos para o local.
  • Tratamento e medidas de controle: O tratamento de leitões com sinais clínicos já avançados não é muito eficiente, destacando a importância da prevenção. Medidas como boas práticas de higiene, manejo adequado de dejetos e vacinação das fêmeas gestantes são essenciais para reduzir a carga de oocistos no ambiente e proteger os leitões.

A coccidiose suína representa um desafio para os produtores de suínos, afetando a saúde e o crescimento dos leitões. A adoção de medidas de controle e prevenção é fundamental para mitigar os impactos econômicos e garantir o bem-estar dos animais.

Ao investir em práticas adequadas e estar atento aos sinais clínicos, os produtores podem enfrentar essa doença e manter a produtividade de suas criações de suínos.

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