O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques em setembro totalizaram cerca de 112 mil toneladas, volume quase 30% maior que o registrado no mesmo período de 2020 – um recorde histórico para o setor. Do total embarcado, mas da metade teve como destino a China.
Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador, a dependência é preocupante, mas é preciso aproveitar o momento. “É uma situação que nos deixa com uma certa apreensão, mas infelizmente não temos o que fazer. Temos negociações com outros países, mas novos mercados demoram para abrir as portas. A suinocultura brasileira precisa trabalhar, aproveitar o momento, fazer sua lição de casa, e se preparar para quando a situação não estiver tão boa”, diz.
De acordo com Folador, o mercado interno tem mostrando força nos últimos anos. “Nesta semana lançamos a nona edição da semana da carne suína. Aos poucos, a população está consumindo cada vez mais carne suína. E o produtor trabalhando para atender a demanda tanto no mercado interno quanto o externo”, afirma.