A transição de uma cultura agrícola tradicional para outra é sempre desafiadora. Foi o que ocorreu com a família Moraes, que, por gerações, se dedicou ao cultivo do café, uma das principais atividades da região.
Porém, a necessidade de diversificação levou o patriarca da família a iniciar um pequeno projeto de criação de frangos, utilizando a estrutura que já possuía na propriedade. Esse começo modesto abriu as portas para uma transformação radical, onde a avicultura, que era secundária, se tornou a principal fonte de renda da família. Assista a história completa no vídeo abaixo.
Tecnologia e automação impulsionam a criação de frango
Com o tempo, a família percebeu que, para expandir a criação de frangos, era necessário modernizar os processos. O avanço da tecnologia ofereceu a eles a possibilidade de automatizar algumas etapas da produção, reduzindo a dependência de mão de obra e facilitando o manejo das aves.
Equipamentos como controladores de temperatura e umidade permitiram que os galpões mantivessem um ambiente estável para os frangos, o que impactou diretamente na saúde e no desenvolvimento das aves.
A automação também trouxe economia. Com menos necessidade de intervenção humana constante, os custos operacionais caíram, e a qualidade de vida dos trabalhadores melhorou. A instalação de placas solares foi mais um passo importante, permitindo uma redução dos custos energéticos e tornando a operação mais sustentável.
A sucessão familiar garante a continuidade dos negócios
Desde cedo, os filhos da família Morais foram incentivados a participar das atividades no galpão, o que fortaleceu os laços familiares e preparou a próxima geração para assumir o negócio. Eles optaram por continuar no campo, mesmo com oportunidades em outras áreas, por sentirem-se comprometidos com a tradição familiar e com o potencial da avicultura.
A convivência diária com os frangos e o envolvimento no manejo desde pequenos ajudaram a desenvolver um carinho especial pelo trabalho. Para eles, a criação de frango não é apenas uma atividade econômica, mas uma paixão, reforçada pela possibilidade de construir e expandir o empreendimento que seus pais começaram.
Nos últimos anos, a família Morais viu sua produção de frango crescer significativamente. Para lidar com essa expansão, eles decidiram contratar colaboradores externos, o que trouxe mais estabilidade à operação e permitiu que a família se concentrasse em outras áreas do negócio. A introdução de parceiros no dia a dia das granjas foi uma decisão estratégica que ajudou a melhorar a produtividade e a qualidade do trabalho.
Outro ponto importante foi o apoio das empresas parceiras, que ofereceram incentivos para reformas e modernizações das instalações. Esse suporte facilitou a implementação de novas tecnologias e fortaleceu o vínculo da família com a atividade avícola, proporcionando segurança para continuar investindo e inovando.
Um futuro promissor e sustentável
Hoje, com uma estrutura moderna e bem planejada, a família Morais pode dizer que a decisão de mudar o foco do café para o frango foi acertada. A atividade avícola trouxe estabilidade financeira e a possibilidade de viver com mais qualidade, sem depender exclusivamente das oscilações do mercado do café.
Além disso, o uso de energia solar e de sistemas automatizados contribui para que a produção de frango seja mais sustentável e eficiente, alinhada às demandas ambientais e econômicas do mercado atual.
A história da família Morais é um exemplo de como a adaptação e a inovação podem transformar a vida no campo, permitindo que gerações futuras mantenham viva a tradição agrícola e, ao mesmo tempo, se beneficiem das novas tecnologias que facilitam o trabalho e aumentam a rentabilidade. Com dedicação e resiliência, a família continua a construir seu legado na avicultura, reforçando a importância do trabalho no campo para o desenvolvimento rural sustentável.
Toda sexta-feira, às 11h30 da manhã, tem episódio novo do Ligados & Integrados, Vida no Campo. Confira a playlist completa com outras histórias de famílias produtoras, no nosso canal do Youtube.