Espaço físico, planejamento e assistência técnica são fundamentais para investir na criação de perus

Especialista dá dicas para quem quer investir no segmentos que tem um dos ciclos mais longos da cadeia produtiva de aves

Se você tem planos de investir na avicultura de corte, especificamente na criação de perus, alguns pontos são considerados cruciais para a tomada de decisão. A primeira questão a ser respondida para iniciar na atividade é: você possui um espaço viável na propriedade? Em seguida, é importante definir quanto você está disposto a investir. Dessa forma, será possível determinar o próximo passo: a fase do ciclo de criação das aves.

Segundo o expansionista na região de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, Jocemar Ávila, só a partir desses pontos é possível fazer um estudo de viabilidade. “A gente tem toda uma equipe técnica que está no dia a dia a campo trabalhando em todas as regiões. O que temos que levar em consideração sempre: onde é a área que o produtor tem para fazer o investimento, se é viável para a empresa em termos de distância para deslocamento. A partir daí a gente olha o terreno, olha o perfil do produtor, se já é produtor, investidor, qual é o parâmetro dele”. 

É importante destacar que, caso o produtor interessado em ingressar na criação de perus não tenha experiência, ele também consegue, basta ter vontade de trabalhar no setor, estar ciente dos desafios e procurar assistência técnica para orientá-lo. “A gente tem toda uma assistência por trás, toda uma estrutura para dar suporte, ele sendo inicial ou não”, destaca o expansionista.  

A produção de perus corresponde a um dos ciclos mais longos da cadeia produtiva de aves. Jocemar detalha algumas etapas: “ A gente inicia recebendo os ovos lá dos Estados Unidos, eles vão para São Paulo em uma incubação. Em São Paulo incubam essas aves, elas vêm de lá e a gente põe nas nossas granjas de recria, que é onde elas ficam por sete meses até chegar à fase adulta. Na fase adulta elas são transferidas para as granjas de produção”. 

Geralmente os produtores investem nas fases de iniciador ou terminador, pois a parte de recria é bastante instável e exige muitos cuidados especiais. 

Por fim, outro ponto importante é o planejamento e o financiamento para a construção da granja. “A gente tem toda uma base, a gente um projeto, temos parceria com os bancos que facilitam o acesso ao crédito para que o produtor entre na atividade. Ele tendo um bom crédito, ele pode acessar e a própria produção vai pagar o investimento”. 

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