A receita cambial com exportações de carne suína in natura e processada totalizou US$ 184,9 milhões em fevereiro, 25,4% a mais em comparação com igual mês de 2022 (US$ 147,4 milhões), segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em relatório divulgado nesta quarta-feira (8).
O volume exportado somou 78,6 mil toneladas no mês passado, ante 71,5 mil toneladas em fevereiro de 2022, alta de 10% na mesma base comparativa.
No primeiro bimestre do ano, as vendas de carne suína cresceram 14,9%, com 167,9 mil toneladas ante 146,1 mil toneladas em 2022.
A receita em dólares também subiu, alcançando a marca de US$ 397,3 milhões, alta de 28,9% em comparação com igual período de 2022 (US$ 308,3 milhões).
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Destinos da carne suína do Brasil
A China manteve-se, no período, como o principal destino da carne suína brasileira, com 73,1 mil toneladas (+37,8%). Outros destaques foram:
- Hong Kong, com 14,9 mil toneladas (+4,9%), e
- Chile, com 13,5 mil toneladas (+93,6%).
“Os números do primeiro bimestre estão em linha com as projeções da ABPA, que indicam possível incremento de mais de 10% nas exportações ao longo de 2023, que devem ser reforçadas pelas aberturas de mercados. É o caso, por exemplo, das primeiras vendas para o mercado mexicano, que foram fechadas em fevereiro e logo chegarão ao país norte-americano”, avaliou em nota o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.
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