GRIPE AVIÁRIA

Gripe aviária: medidas de vigilância e prevenção em São Paulo

A Secretaria de Agricultura do estado realiza vigilância ativa para influenza aviária e não há casos suspeitos até momento

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do estado de São Paulo, por meio do Programa Estadual de Sanidade Avícola (Pesa), está conduzindo atividades de vigilância ativa para detecção da influenza aviária, ou gripe aviária, em todo o estado.

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  • De acordo com a secretaria, durante os dias 15 a 19 de maio, foi realizada uma nova expedição no complexo estuarino-lagunar de Cananeia – Iguape – Ilha Comprida, percorrendo mais de 80 km de praias para coleta de amostras de aves em vida livre. Foram observadas 520 aves para verificar a presença de sintomas compatíveis com a influenza aviária de alta patogenicidade.

    Além disso, foram inspecionadas 32 residências que possuíam criações de aves de subsistência, coletando amostras de 235 aves para pesquisa de circulação do vírus da Influenza Aviária.

    O Pesa estabeleceu uma estreita cooperação com os Projetos de Monitoramento de Praias, coordenados pela Fundação Florestal/Coordenadoria de Parques e Parcerias/Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA)/Coordenadoria de Fauna Silvestre (CFS) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. Essa colaboração inclui a troca diária de informações sobre a situação das praias paulistas em relação ao aparecimento de aves mortas ou com sintomas.

    Parcerias semelhantes foram estabelecidas com a Fundação Florestal/Coordenadoria de Parques e Parcerias, Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), Coordenadoria de Fauna Silvestre (CFS) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, para abranger a vigilância em todo o estado.

    No entanto, eventos com aglomerações de aves continuam proibidos no Estado de São Paulo, de acordo com a portaria do Ministério da Agricultura.

    Casos

    É comum a existência de casos suspeitos de síndromes respiratórias e nervosas das aves, não sendo específicos para o período atual. Todos esses casos são investigados conforme as normas e procedimentos estabelecidos previamente.

    Atualmente, não há suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade em São Paulo em análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/SP), nem resultados positivos para Influenza Aviária. Portanto, não são necessárias medidas sanitárias emergenciais no momento.

    As aves silvestres em vida livre também podem ser afetadas pela influenza aviária, e qualquer suspeita deve ser comunicada ao serviço veterinário oficial ([email protected] ou https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos).

    A Defesa Agropecuária informa ainda que não há restrições ao consumo de ovos e carne de aves devido aos casos existentes no Brasil.

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