O Havaí, um dos estados americanos situado em um arquipélago, e o Brasil podem parecer distantes geograficamente, mas há uma conexão surpreendente entre esses lugares: a culinária. Um prato havaiano famoso, conhecido como “poke“, conquistou os brasileiros, e aqui está como essa história se desenrolou.
A origem do poke
O poke foi inspirado no “tirashi sushi” criado no Japão nos anos 60, durante um período de rápido desenvolvimento econômico no país. No Havaí, o “poke” começou com os pescadores temperando os recortes de peixe de suas pescarias para servir como lanche.
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Aliás, a palavra “poke” vem do havaiano e significa “fatiar” ou “cortar transversalmente em pedaços.”
A “jornada” para o Brasil
Miguel, um dos sócios de um restaurante especializado em poke, localizado no bairro de Pinheiros, região oeste da capital paulista, compartilha conosco as influências culturais que moldaram esse prato antes de sua chegada ao Brasil.
“A novidade é que, no Brasil, o poke passou a ser apreciado com outra proteína além do peixe. Uma das sugestões mais famosas do cardápio é o chamado ‘Terra e Mar.'”, conta.
Já o chefe Gabriel Fernandes explica que ele conta com um diferencial único e bem brasileiro: a pancetta. Além disso, usar a carne suína tem várias vantagens, incluindo aspectos de preço.
O interessante é que a culinária mundial tem aceitado cada vez mais a carne suína. De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar, uma empresa especializada em dados, insights e consultoria, o consumo de carne suína teve um aumento significativo em 2023.
Os números revelam que o consumo passou de 4,6% em 2021 para 7,6% em 2022, chegando a 9,1% neste ano. A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo, e o Brasil se destaca como o quarto maior produtor e exportador global, ficando atrás apenas de países como China, União Europeia e Estados Unidos.
Então, que tal experimentar essa culinária? O poke brasileiro, com sua adição única de carne suína, pode ser a próxima delícia a conquistar seu paladar.
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